por Leo Strauss
tradução: Leandro Diniz
fonte: http://www.ditext.com/strauss/liberal.html
Leo Strauss nasceu na Alemanha em 1899. Desde a vinda para os EUA em 1938 ele tem sido professor de ciência política e filosofia na New School for Social Research e professor de ciência política da Universidade de Chicago. Em 1954-55 ele estava como professor visitante de filosofia e ciência política na Hebrew University de Jerusalém. Entre os livros que o professor Strauss escreveu estão A Ciência Política de Hobbes, Direito Natural e História e Reflexões sobre Maquiavel.
Vocês adquiriram uma educação liberal. Eu vos congratulo pelo vosso feito. Se eu fosse intitulado para fazê-lo, eu vos elogiaria pelo vosso feito. Mas eu estaria contrário à obrigação a qual me impus se eu não complementasse minhas congratulações com um aviso. A educação liberal que vocês adquiriram evitará o perigo de que o aviso seja entendido como um conselho de desespero.
A educação liberal é uma educação em cultura ou direcionada à cultura. O produto final de uma educação liberal é um ser humano culto. "Cultura" (cultura) significava primariamente agricultura: o cultivo do solo e seus produtos, tomar conta do solo, melhorar o solo de acordo com sua natureza. Principalmente nos dias de hoje, "cultura" significa, por analogia, o cultivo da mente, os cuidados e melhorias das faculdades inatas da mente de acordo com a natureza da mente. Assim como o solo necessita de cultivadores do solo, a mente necessita de professores. Mas não é tão fácil encontrar professores como o é encontrar fazendeiros. Os próprios professores são, eles mesmos, alunos e devem ser alunos. Mas não pode haver uma regressão infinita: ultimamente devem existir professores que não são, por sua vez, alunos. Aqueles professores que não são, por sua vez, alunos, são mentes brilhantes ou, para evitar qualquer ambigüidade em um assunto de tal importância, as mentes mais brilhantes. Tais homens são extremamente raros. Nós não os encontramos, nenhum deles, em uma sala de aula. É até um pouco de boa sorte se existir um único que esteja vivo na época de qualquer pessoa. Para todos os propósitos práticos, alunos, de quaisquer graus de proficiência, têm acesso aos professores que não são, por sua vez, alunos -- às grandes mentes -- somente através dos grandes livros. A educação liberal consistirá, então, em estudar com cuidado próprio os grandes livros que as grandes mentes deixaram pra trás -- um estudo no qual os alunos mais experientes auxiliam os menos experientes, incluindo os iniciantes.
Esta não é uma tarefa fácil, como pareceria se considerássemos a fórmula que eu acabei de mencionar. Esta fórmula requer um longo comentário. Muitas vidas foram gastas e ainda podem ser gastas na escrita de tais comentários. Por exemplo, o que quer dizer o lembrete de que os grandes livros devem ser estudados "com cuidado próprio"? Neste momento eu só mencionei uma dificuldade que é óbvia para todos entre vocês: nem todas as grandes mentes nos falam as mesmas coisas em relação aos temas mais importantes; a comunidade das grandes mentes é separada pela discórdia e mesmo pelos vários tipos de discórdia. Quaisquer conseqüências mais sérias que isso possa desencadear, certamente desencadeia a conseqüência de que a educação liberal não pode, simplesmente, ser uma doutrinação. Eu mencionei outra dificuldade. "A educação liberal é uma educação em cultura." Em qual cultura? Nossa resposta é: cultura no sentido da tradição ocidental. Ainda, a tradição ocidental é apenas uma entre muitas culturas. Ao limitarmo-nos à cultura ocidental, não condenamos a educação liberal a um tipo de provincianismo, e não é o provincianismo incompatível com o liberalismo, a generosidade, a mente aberta , ou a educação liberal? Nossa noção de educação liberal não parece se encaixar nessa época que está alerta para o fato de que não existe a cultura da mente humana, mas uma variedade de culturas. Obviamente, se "cultura" está sujeita a ser usada no plural, então, não é a mesma coisa que "cultura", que é um singulare tantum, ou seja, que pode somente ser usado no singular. "Cultura" não é mais, como dizem as pessoas, uma coisa absoluta, mas tornou-se relativa. Não é fácil dizer o que significa a cultura sujeita de ser usada no plural. Como uma conseqüência dessa obscuridade, as pessoas sugeriram, explicita ou implicitamente, que "cultura" é qualquer padrão de conduta comum de qualquer grupo humano. Por isso, não hesitamos em falar de cultura do subúrbio ou as culturas das gangues juvenis, tanto as não delinqüentes quanto as delinqüentes. Em outras palavras, cada ser humano que não estiver em um asilo para lunáticos é um ser humano culto, pois ele participa de uma cultura. Nas fronteiras das pesquisas surge a questão de se não existem também culturas dos reclusos nos asilos para lunáticos. Se contrastarmos o uso atual de "cultura" com o seu significado original, teríamos algo como se alguém dissesse que o cultivo de um jardim pudesse consistir em serem espalhadas latas vazias de tinta e garrafas de whisky e papéis usados de vários tipos jogados ao redor, aleatoriamente no jardim. Alcançado este nível, percebemos que perdemos, de alguma maneira, nosso rumo.Deixe-nos, então, fazer um novo começo ao levantar a questão: o que pode a educação liberal significar aqui e agora?
A educação liberal é uma educação literária de um certo tipo: algum tipo de educação em letras ou através delas. Não há necessidade de levantar o caso da alfabetização; qualquer votante sabe que a democracia moderna permanece ou cai por conta da alfabetização. Para entender essa necessidade precisamos refletir sobre a democracia moderna. O que é a democracia moderna? Uma vez foi dito que a democracia é o regime que permanece ou cai por conta da virtude; uma democracia é um regime no qual todos ou a maioria dos adultos são homens de virtude, e desde que a virtude parece requerer a sabedoria, um regime no qual todos ou a maior parte dos adultos são virtuosos e sábios, ou a sociedade na qual todos ou a maior parte dos adultos desenvolveram sua razão a um alto grau, seja, a sociedade racional. Democracia, resumindo, significa ser uma aristocracia que ampliou-se em uma aristocracia universal. Antes da emergência da democracia moderna algumas dúvidas sentiam-se sobre se a democracia assim entendida seria possível. Como uma das duas grandes mentes entre os teóricos da democracia colocou: "se existisse um povo consistindo de deuses, ele governaria a si mesmo democraticamente. Um governo de tal perfeição não é apropriado para seres humanos." Esta permanente e baixa voz tornou-se, por agora, um auto-falante poderoso. Existe toda uma ciência -- a ciência que eu, entre milhares, creio ensinar: a ciência política --, que, para assim dizer, não possui outro tema que o contraste entre a acepção original de democracia, ou o que alguém pode chamar o ideal de democracia, e a democracia como se apresenta. De acordo com uma visão extremada, que é a predominante na profissão, o ideal de democracia era uma pura ilusão e que a única coisa que interessa é o comportamento das democracias e o comportamento dos homens nas democracias. A democracia moderna, tão longe de ser uma aristocracia universal, seria um governo do povo se não fosse pelo fato de que o povo não pode governar, mas é governado pelas elites, ou seja, grupos de homens que, por razões quaisquer, estão no topo ou têm uma grande chance de chegar no topo; uma das virtudes mais importantes requeridas para o suave funcionado da democracia, tanto quanto o povo está interessado, é dito ser a indiferença eleitoral, ou seja, falta de espírito público; não, de fato, o sal da terra, mas o sal da democracia moderna são aqueles cidadãos que não lêem mais nada que a página de esportes e a sessão de quadrinhos. Democracia não é, então, de fato, o governo do povo, mas a cultura de massa. A cultura de massa é uma cultura na qual pode ser apropriada pelas capacidades mais mesquinhas sem qualquer esforço intelectual ou moral e a um preço monetário baixo. Mas mesmo uma cultura de massa, e precisamente uma cultura de massa, requer um constante suprimento do que são chamadas: novas idéias, que são produtos do que são chamadas: as mentes criativas; mesmo comerciais musicais perdem seu apelo se não variam de tempo em tempo. Mas a democracia, mesmo que seja considerada a casca grossa que protege a macia cultura de massas, requer, a longo prazo, qualidades de um tipo inteiramente diferente: qualidade de dedicação, de concentração, de largura e profundidade. Então, entendemos mais facilmente o que a educação liberal significa aqui e agora. A educação liberal é um antídoto da cultura de massa, aos efeitos corrosivos da cultura de massa, à sua tendência interna de produzir nada mais do que "especialistas sem espírito ou visão e voluptuosos sem coração." A educação liberal é a escada pela qual tentamos subir da democracia de massa à democracia como significava originalmente. A educação liberal é o esforço necessário para fundar uma aristocracia dentro da sociedade da democracia de massa. A educação liberal faz lembrar aqueles membros da democracia de massa, que têm ouvidos a escutar, da grandeza humana.
Alguém pode dizer que esta noção de educação liberal é meramente política, que dogmaticamente assume a bondade da democracia moderna. Não podemos virar as costas a sociedade moderna? Não podemos retornar para a natureza, a vida das tribos analfabetas? Não somos esmagados, nauseados e degradados pela massa de material impresso, o cemitério de tantas florestas lindas e magistrais? Não é suficiente dizer que isto é mero romantismo, que não podemos hoje retornar para a natureza: não podem as gerações vindouras, depois de um cataclismo causado pelo homem, seres compelidas a viver em tribos analfabetas? Não serão nossos pensamentos sobre as guerras termo-nucleares serem afetados por tais perspectivas? Certo é, que os horrores da cultura de massa (que inclui passeios guiados na natureza inteira) apresentam inteligível a ânsia para um retorno à natureza. Uma sociedade iletrada no seu melhor é uma sociedade governada por um ancestral idoso personalizado que traça aos fundadores originais, deus ou filhos de deuses ou alunos de deuses; desde que não existem letras em tais sociedades, os herdeiros mais recentes não podem estar em contato direto com os fundadores originais; eles não podem saber se os pais ou avós não desviaram do que os fundadores originais significaram; por isso, uma sociedade iletrada não pode agir consistentemente sobre seus princípios de que o melhor é o mais velho. Somente as letras que vieram dos fundadores podem tornar possível para os fundadores falar diretamente aos seus últimos herdeiros. É, então, auto-contraditório desejar retornar ao analfabetismo. Estamos compelidos a viver com livros. Mas a vida é muito curta para viver com qualquer livro, mas apenas com os maiores. A este respeito, tanto quanto a alguns outros, fazemos bem se tomamos como nosso modelo aquele entre as grandes mentes, que por conta de seu bom senso são as mediadoras entre nós e as melhores mentes. Sócrates nunca escreveu um livro mas ele leu livros. Deixe-me citar uma declaração de Sócrates que diz quase tudo que há para ser dito sobre nosso assunto, com a nobre simplicidade e a tranqüila grandeza dos anciãos. "Assim como outros são satisfeitos por um bom cavalo ou cão ou pássaro, eu mesmo sou satisfeito a um grau ainda mais alto por bons amigos... E o tesouro dos antigos homens sábios que o deixaram para trás ao escrevê-los em livros, eu os abro e vou através deles junto com meus amigos, e se vemos algo bom, nós o pegamos e consideramos isso um grande ganho se nos tornamos úteis uns para os outros." O homem que relatou essa fala, adiciona um lembrete: "Quando eu ouço isto, parece a mim tanto que Sócrates foi abençoado quanto que ele estava liderando aqueles que ouviam a ele à uma perfeita nobreza." Este relato é imperfeito desde que nada nos conta do que fez Sócrates a respeito destas passagens nos livros dos antigos homens sábios de que ele não sabia nem se eram homens bons. De outro relato sabemos que Eurípides deu uma vez a Sócrates o escrito de Heráclito e, então, o perguntou sua opinião sobre o escrito. Sócrates disse: "O que eu entendi é grande e nobre; creio que é também verdade do que eu não entendi; mas alguém precisa, certamente, para entender este escrito, algum tipo especial de mergulho."
Educação para a perfeita nobreza, para a excelência humana, a educação liberal consiste em lembrar ao estudante da excelência humana, da grandeza humana. De qual maneira, por quais meios a educação liberal nos lembra da grandeza humana? Não podemos pensar suficientemente alto o que a educação liberal tende a significar. Nós enfrentamos a sugestão de Platão de que a educação no sentido mais alto é filosofia. A filosofia é a busca pela sabedoria ou a busca pelo conhecimento concernente às mais importantes, as mais altas, ou as mais compreensivas das coisas; tal conhecimento, ele sugere, é a virtude e a felicidade. Mas a sabedoria é inacessível aos homens e, por isso, a virtude e a felicidade serão sempre imperfeitas. A despeito disso, o filósofo, quem, como tal, não simplesmente sábio, é declarado ser o único rei verdadeiro; é declarado possuir todas as excelências as quais a mente do homem é capaz, no grau máximo. Disto devemos delinear a conclusão que nós não podemos ser filósofos -- que não podemos adquirir a maior forma de educação. Não devemos ser enganados pelo fato de que conhecemos pessoas que dizem que são filósofos. Pois estas pessoas empregam uma expressão vazia que é talvez necessitada por conveniência administrativa. Freqüentemente querem dizer, meramente, que eles são membros dos departamentos de filosofia. E é absurdo esperar que membros dos departamentos de filosofia sejam filósofos; como é esperar que membros dos departamentos de arte sejam artistas. Não podemos ser filósofos, mas podemos amar a filosofia; podemos tentar ser filósofos. Este filosofar consiste, em qualquer nível e em primeiro lugar, em ouvir às conversações entre os grandes filósofos ou, mais genericamente e mais cautelosamente, entre as grandes mentes, e, a partir daí, em estudar os grandes livros. As melhores mentes a quem devemos ouvir são, de qualquer maneira, exclusivamente as grandes mentes do Ocidente. É meramente uma necessidade infortuna que nos previne de ouvir as grandes mentes da Índia e da China: não entendemos a sua linguagem, e não podemos aprender todas as línguas. Para repetir, a educação liberal consiste em ouvir à conversação entre as grandes mentes. Mas aqui somos confrontados com a dificuldade gigantesca de que esta conversação não pode acontecer sem a nossa ajuda -- que, de fato, nós devemos ocasionar esta conversação. As grandes mentes pronunciam monólogos. [cf. com a declaração de Croce de que para ler um filósofo você há de saber contra quem ele está polemizando] Devemos transformar seus monólogos em um diálogo, seu "lado a lado" em "ajuntado." As maiores mentes proferem monólogos mesmo quando escrevem diálogos. Quando olhamos os diálogos platônicos, observamos que nunca existe um diálogo entre mentes de alta ordem: todos os diálogos platônicos são diálogos entre um homem superior e homens inferiores a ele. Platão, aparentemente, sentiu que alguém não pode escrever um diálogo entre dois homens de alta ordem. Então, devemos fazer algo que as grandes mentes foram incapazes de fazer. Deixe-nos encarar esta dificuldade -- uma dificuldade tão grande que parece condenar a educação liberal como uma absurdidade. Desde que as grandes mentes contradizem a si mesmas em relação aos assuntos mais importantes, elas nos compelem a julgar seus monólogos; não podemos aceitar em confiança o que qualquer um deles diz. Por outro lado, não podemos mais que notar que não existem juízes competentes. Este estado de coisas é ocultado de nós por um número de fáceis ilusões. Acreditamos, de alguma maneira, que nosso ponto de vista é superior, maior do que aqueles das grandes mentes -- tanto por que nosso ponto de vista é aquele de nosso tempo, e nosso tempo sendo mais tardio do que o tempo das grandes mentes, pode ser presumido ser superior ao seus tempos; ou tanto por que cremos que cada uma das grandes mentes estava certa do seu ponto de vista, mas não, como ele afirma, simplesmente certo: sabemos que não pode existir uma simples visão verdadeira substantiva, mas somente uma visão verdadeira formal; esta visão formal consiste na intuição de que toda visão compreensiva é relativa a uma perspectiva específica, ou que todas as visões compreensivas são mutuamente exclusivas e nenhuma pode ser simplesmente verdadeira. As fáceis ilusões que ocultam de nós nossa verdadeira situação, todas remontam a isto, que nós somos, ou podemos ser, mais sábios do que os homens mais sábios do passado. Somos, então, induzidos a fazer a parte não de dóceis e atentos ouvintes, mas de empresários ou domadores de leões. Ainda devemos encarar nossa incrível situação, criada pela necessidade de tentarmos ser mais do que ouvintes atentos e dóceis, ou seja, juízes, e ainda não somos juízes competentes. Como parece a mim, a causa deste situação é que perdemos de todo as tradições de autoridade nas quais podíamos confiar, o nomos que nos deu orientação competente, por que nossos professores diretos e os professores dos professores acreditavam na possibilidade de uma simples sociedade racional. Cada um de nós aqui está compelido a achar sua própria orientação pelos seus próprios poderes, por mais defeituosos que eles possam ser.
Não temos outro conforto do que aquele inerente a esta atividade. Filosofia, aprendemos, deve estar sobre seus guardas contra o desejo de ser edificante -- filosofia pode somente ser internamente edificante. Não podemos exercer nosso entendimento sem que de tempos em tempos entendamos algo de importante; e este ato de entendimento pode ser acompanhado pela consciência do nosso entendimento, pelo entendimento do entendimento, pela noesis noeseos, e isto é uma experiência tão alta, tão pura, tão nobre que Aristóteles pode subscrevê-la ao seu Deus. Esta experiência é inteiramente independente de se o que nós entendemos primeiramente é agradável ou desagradável, justo ou feio. Isto nos leva a perceber que todos os maus são, em um sentido, necessário se há de existir o entendimento. Isso nos habilita a aceitar todos os males que nos sucedem e que podem muito bem partir nossos corações, percebemos que o verdadeiro chão da dignidade do homem e, com isso, a bondade do mundo, entendamos isto como criada ou incriada, que é o lar do homem por que é o lar da mente humana.
A educação liberal, que consiste em constante interação com as grandes mentes, é um treino na mais alta forma de modéstia, para não dizer de humildade. É, ao mesmo tempo, um treinamento em audácia: ela demanda de nós a quebra completa com o barulho, a pressa, a irreflexão, a vulgaridade da Feira das Vaidades dos intelectuais, assim como de seus inimigos. Ela demanda de nós a audácia implícita na resolução de aceitar as visões como meras opiniões, ou a considerar as opiniões médias como opiniões extremas que estão, no mínimo, tão prováveis de erro quanto as opiniões mais estranhas ou menos populares. A educação liberal é a liberação da vulgaridade. Os gregos possuem uma bela palavra para "vulgaridade"; eles a chamam apeirokalia, falta de experiência das coisas belas. A educação liberal nos supre com a experiência nas coisas belas.
Valeu, Leandrão!
ResponderExcluirAbraços,
Flávio Montenegro.