O Triunfo do Hifenismo
por James Lewis [1]
American Thinker, 19 de Janeiro de 2009 [2]
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por James Lewis [1]
American Thinker, 19 de Janeiro de 2009 [2]
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Notas da Tradução:
1) Esse artigo no original não contém links externos. Eu os coloquei, pois algumas referências não são comuns aqui no Brasil.
2) A tradução livre de "hyphenism" para "hifenismo" procurou uma concordância análoga com "socialism" e "socialismo", "capitalism" e "capitalismo".
1) Esse artigo no original não contém links externos. Eu os coloquei, pois algumas referências não são comuns aqui no Brasil.
2) A tradução livre de "hyphenism" para "hifenismo" procurou uma concordância análoga com "socialism" e "socialismo", "capitalism" e "capitalismo".
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"Hifenismo" foi a palavra que H.L. Mencken usou para classificar o que chamamos de "Afro-(hífen)-Americanos", "Latino-(hífen)-Americanos"", e o pior de todos, "Homem-(hífen)-Branco-(hífen)-Sulista-(hífen)-Americano". Na década de 1930, quando Mencken estava escrevendo a melhor sátira política da história Americana, eram hifenizados Irlandeses, os Alemães, os Anglo Americanos, os Judeus, e assim por diante. Hifenismo diz, "olhe no espelho. “Se você é negro, você sabe em quem deve votar."
Essa eleição é uma vitória histórica para um novo tipo de hifenismo, que pode ser chamado de hifenismo biológico. Olhe-se no espelho com essa pequena lista. Mulher? Marque esse hifenismo biológico. Gay? Marque. Negro? Marque. É perfeitamente visível no espelho, fazendo desse novo hifenismo o modo mais fácil e idiota de categorizar seres humanos e os reduzir a M&Ms coloridos. Americanos como Clarence Thomas têm sido acusados de serem "traidores da raça", um termo que deve ser instantaneamente reconhecível como Der Stümer.
A governadora Sarah Palin foi denunciada repetidamente, em termos gritantes, por Não Ser uma Mulher. É o cúmulo da degradação para verdadeiros seres humanos, se algum deles é deixado de fora. Você agora tem sido reduzido à sua cor, genitália, hábitos sexuais, idade, e assim por diante. É o sonho da sociologia e o pesadelo da psicologia. Você pode construir uma maioria política com os grupos identitários enraivecidos, sempre pesquisando suas ofensas ancestrais. Atualmente nós recompensamos oficialmente grupos identitários com empregos e oportunidades, ou benefícios da previdência. É exatamente por isso que os Bálcãs são sempre Balcanizados. Cara família étnica passa para suas crianças suas ofensas históricas. O grupo se sobrepõe o individual.
Você há de admitir que a Esquerda fez isso funcionar. Quando chega à faculdade, ou mesmo antes disso, as pessoas de alguma maneira espontânea se associam com seus colegas biológicos -- algo que a universidade moderna deveria ter superado. Negros agora são mais auto-segregados nas universidades do que eram há quarenta anos atrás. Essa é a política biológica na qual Barack Obama cresceu -- no Havaí, na Indonésia e na América. (Mulçumanos indonésios mataram centenas de milhares de cidadãos de etnia chinesa na década de 1970)
Eu conheço algumas mulheres conservadoras passionais que ainda são abaladas pelas injustiças históricas contra as mulheres. O problema é que até o Século XX, as mulheres não se identificavam como uma classe separada que sofria injustiças. Elas queriam, sinceramente, casar e ter filhos, trabalhar com afinco nos seus lares, dar à luz e criar suas crianças, e serem mantidas por um homem com um bom emprego. Ninguém as incentivou a quererem ser como J.P. Morgan. As mulheres corriam risco de vida pelos partos constantes e pela péssima medicina. Os homens corriam risco de vida nas minas, no trabalho duro no campo, em guerras -- como meio milhão de homens que morreram na Guerra Civil, se lembra dessa? -- sendo policiais, ou trabalhadores na construção de ferrovias, pobreza, embriaguez ou apenas a Influenza (gripe) mortal. Homens e mulheres estavam muito ocupados para reivindicar injustiças de gênero.
O novo, hifenismo biológico é um produto luxuoso da prosperidade geral -- muita comida, muito menos trabalho braçal -- e da constante manipulação da mídia. Faz quase um século que a 22ª emenda deu o direito às mulheres de votar. Faz 150 anos desde que a escravidão foi abolida legalmente. Mas os políticos de gênero e raça estão mais quentes do que nunca. A raiva do "God Damn America" (Maldita América) de J-Wright está "muito além do limite". Mas também, os gastos com ofensas políticas.
Estamos indo em direção a uma sociedade pós-racial? Barack Obama está, finalmente, na direção da anistia racial e de gênero? Ou estamos vendo a vitória do hifenismo biológico, separando as pessoas pelas bases mais primitivas já imaginadas?
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[1] James Lewis é cientista, escritor e consultor político. Escreve para o American Thinker e possui um blog: dangeroustimes.wordpress.com. voltar
[2] Tradução por Leandro Diniz. voltar
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